Projeção dos Demonstrativos Contábeis

É a finalização do processo orçamentário, onde todas as suas partes serão apresentadas na forma das demonstrações básicas, como a DRE e o BP. Essa projeção é necessária para que a alta administração avalie se as análises financeiras refletiram o sucesso do plano orçamentário ou não.

Os demonstrativos contábeis a serem projetados são:

1

A partir destas projeções, serão incluídas outras informações adicionais faltantes. Dentre elas estão os seguintes itens:

2

A conclusão do processo é marcada pela análise financeira das projeções, a qual compreende as análises:

3

Projeção do Saldo Final de Caixa:

Há duas metodologias para projetar o saldo final de caixa: a primeira é pelo método do fluxo de caixa, onde a projeção é resultante das movimentações de entradas e saídas de caixa, utilizando-se do relatório de Fluxo de Caixa; a segunda pelo método do valor residual no balanço patrimonial, que possui quatro passos para obtenção do saldo:

Primeiro Passo: Projetar a demonstração de resultados completa

Segundo Passo: Projetar todos os itens do BP, incluindo previsão de distribuição de lucros, menos o saldo final de caixa.

Terceiro Passo: Somar o total do passivo

Quarto Passo: Obter o saldo final de caixa, por diferença entre o total do passivo e o do ativo antes do saldo final de caixa.

Projeção das Receitas Financeiras:

Recomenda-se a projeção das receitas financeiras mensal, ou seja, considerando apenas dados de saldos de caixa em periodicidade mensal. Neste critério, têm-se duas metodologias básicas: a primeira considera apenas o saldo inicial de disponibilidades de caixa como base para a projeção, onde aplica-se uma taxa mensal média esperada de aplicação; a segunda considera como base para projeção:

  • O saldo inicial de disponibilidades, aplicando-se uma taxa mensal média esperada de aplicação; e
  • O movimento de caixa do mês em curso, aplicando-se metade da taxa mensal média esperada de aplicação;
Projeção dos Demonstrativos Contábeis

Orçamento de Investimentos e Financiamentos

Neste tópico o enfoque básico é elaborar o orçamento dos gastos previstos com investimentos que serão ativados como ativo não circulante, bem como dos financiamentos necessários para fazer face à necessidade de fundos para sua aquisição. Uma característica desses orçamentos é que sua elaboração e análise tendem a ficar restritas às áreas de Finanças e Controladoria, além da cúpula diretiva da companhia. Outra característica desses orçamentos é que exigem poucas peças orçamentárias, e, portanto, de mais fácil obtenção dos seus números.

OS SEGMENTOS DO PLANO ORÇAMENTÁRIO NOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS BÁSICOS.

A base da segmentação do plano orçamentário segue a lógica da estrutura dos demonstrativos contábeis básicos, a demonstração de resultados e o Balanço Patrimonial.

O Orçamento de Financiamentos inclui o orçamento das despesas financeiras e das receitas financeiras que não estão vinculadas às aplicações financeiras. Os demais itens são obtidos pelo Orçamento de Caixa.

O Orçamentos de Investimentos liga-se ao ativo permanente. As entradas e saídas de capital e os financiamentos são objetos do Orçamento de Financiamentos.

ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS

Esta peça orçamentária não se liga apenas aos planos de curto prazo. Parte dos investimentos necessários para o próximo exercício é decorrente dos planos operacionais que se originam do Planejamento Estratégico. Este orçamentos compreende os investimentos dos planos operacionais já deflagrados no passado e em execução no período orçamentário, bem como os investimentos necessários detectados para o período em curso.

É condição intrínseca do orçamento de investimentos a aplicação das técnicas de análise de alternativas de investimentos e rentabilidade de projetos.

É parte integrante deste orçamento a previsão dos desinvestimentos (vendas ou disponibilização de ativos permanentes) que podem acontecer de forma natural, por troca ou renovação tecnológica, como podem fazer parte de planos originais de investimentos, como elementos para reduzir a necessidade de investimento financeiro.

Podemos então ter a seguintes peças orçamentárias:

  • Orçamento de aquisição de investimentos em outras empresas;
  • Orçamento de venda de investimentos em outras empresas;
  • Orçamento de aquisição de imobilizados;
  • Orçamento de venda de imobilizados;
  • Orçamento de gastos geradores de intangíveis;
  • Orçamento de baixa de ativos intangíveis; e
  • Orçamento de depreciações, exaustões e amortizações das novas aquisições e baixas.

ORÇAMENTO DE FINANCIAMENTOS

Este Orçamento tem por finalidade prever tudo o que for relacionado com a área de obtenção de fundos, os gastos para manutenção destes fundos e os pagamentos previstos.

As seguintes peças orçamentárias fazem parte do conjunto do Orçamento de Financiamentos:

  • Orçamento dos novos financiamentos ou fontes de fundos, suas despesas financeiras e desembolsos;
  • Orçamento das despesas financeiras e desembolsos dos financiamentos já existentes;
  • Orçamento de outras despesas financeiras; e
  • Orçamento de outras receitas financeiras.

Em linhas gerais, as informações necessárias para elaboração do orçamento para todos os financiamentos existentes ou previstos são as seguintes:

  • Tipo de financiamento e a sua moeda de origem;
  • Indexador contratual, se houver;
  • Taxa de juros;
  • Spread e comissões bancárias;
  • Impostos incidentes; e
  • prazos de carência e cronograma de amortização do principal da dívida e dos juros.

Fonte: Controladoria Estratégica e Operacional – Clóvis Luís Padoveze – Capítulo 19.

Orçamento de Investimentos e Financiamentos

Orçamento de Materiais e Estoques

A segunda etapa do processo orçamentário, logo após a definição das quantidades a serem vendidas e produzidas, é o orçamento dos gastos que compreende os materiais necessários para o programa de produção e vendas e as despesas que os departamentos terão com a produção e vendas das quantidades planejadas.

ASPECTOS GERAIS DO ORÇAMENTO DE MATERIAIS

O orçamento de materiais compreende quatro peças:

  • consumo de materiais;
  • estoque de materiais;
  • compras de materiais;
  • saldo final mensal de contas a pagar a fornecedores.

O orçamento de compras é consequência do orçamento de consumo de materiais e do de estoque (as compras de materiais serão feitas para atender às necessidades de consumo e de estocagem). O orçamento de compras determina o orçamento do saldo final a pagar aos fornecedores, pois se sabe o prazo de pagamento de cada compra.

Tipos de Materiais

De um modo geral, as empresas classificam os materiais em diretos (aqueles intrinsecamente ligados à estrutura do produto) e indiretos (aqueles necessários para o processo fabril e comercial, como: materiais auxiliares consumidos durante o processo, mas que não se incorporam ao produto final, materiais de manutenção dos equipamentos e materiais de expediente necessários ao processo administrativo).

Estrutura dos Produtos

O sistema de estrutura de produtos é a base de informações para o orçamento de materiais. Ela evidencia o detalhamento da composição e dos itens da composição do produto (breakdown). 

Lead Times 

São tempos de espera. Os processos são desenvolvidos dentro de uma sequência lógica, consomem recurso de tempo. Os materiais que são manipulados nesses processos necessitam estar a tempo para o início de cada fase do processo. Para o orçamento de materiais, os lead times de cada processo devem ser conhecidos para que se possa fazer o orçamento de compras e estoque de materiais.

Comportamento da Demanda dos Materiais

Há dois tipos básicos de demandda:

  • Demanda dependente: a quantidade de materiais a ser comprada depende exclusivamente da estrutura do produto e da quantidade de produto final orçada no programa de produção.
  • Demanda independente: O orçamento de compras deve ser realizado por meio de outras metodologias. A mais utilizada é a do “ponto de pedido” que determina o momento e a quantidade em que  os materiais deverão ser comprador a partir das informações do consumo médio já acontecido e da política de estocagem arbitrado para cada um deles. O somatório das quantidades anuais dos pontos de pedidos de cada material dará o orçamento de quantidade desse tipo de material.

Os materiais diretos possuem comportamento de demanda dependente. A maior parte dos materiais indiretos tende a ter comportamento independente da demande, mas há uma série deles, principalmente os auxiliares, que  têm uma correlação de consumo direta com o processo de fabricação dos produtos e que podem ter demanda dependente.

Orçamento de Consumo de Materiais

Para o orçamento de consumo de materiais, há as seguintes estruturas informacionais básicas:

  1. Orçamento do programa de produção;
  2. Estrutura dos produtos constantes do programa de produção;
  3. Informações de demanda média dos materiais indiretos;
  4. Preço de compra dos materiais constantes do sistema de suprimentos;
  5. Política de Estocagem.

Apuração do Custo Unitário de Materiais por Produto

De posse da estrutura de cada produto do programa de produção e mais as informações dos preços de aquisição de materiais obtidas no sistema de compras, pode-se construir o custo unitário de materiais de cada produto.

Impostos sobre Compras 

Para início do orçamento de compras, é necessário identificar os impostos sobre as entradas de materiais e serviços. Cada empresa tem sua especificidade, e os impostos são variáveis por força de produtos, isenções, regiões, etc.

Orçamento de Compras e Estoque de Materiais

O Orçamento de compras de materiais decorre:

  • da política de estoque de materiais;
  • do orçamento de consumo de materiais líquido dos impostos;
  • dos impostos incidentes sobre compras de materiais.

A mensuração dos estoques de materiais deve ser feita após a adoção do critério de valorização (Peps, Ueps ou Preço Médio Ponderado). O mais usual é a utilização pelo Preço Médio Ponderado.

ORÇAMENTO DE ESTOQUES DE PRODUTOS EM PROCESSO E PRODUTOS ACABADOS

Há um aumento da complexidade do cálculo da projeção desses dois estoques industriais porque eles envolvem, além dos materiais necessários para os produtos, o custo de fabricação, cujos dados provêm do orçamento das despesas departamentais.

Fonte: Controladoria Estratégica e Operacional – Clóvis Luís Padoveze – Capítulo 17.

Orçamento de Materiais e Estoques

Controle Orçamentário

 

Objetivos principais:

Identificar e analisar as variações ocorridas.

Ajustar o plano orçamentário. Para garantir eficácia e otimização empresarial.

Corrigir erros detectados.

Responsáveis:

Os gestores são responsáveis pelos controles orçamentários de suas áreas de responsabilidade.

Tipos de relatórios de controle orçamentário:

Os valores orçados para o mês.

Os valores reais contabilizados no mês.

A variação entre o real e o orçado.

Valores reais acumulados.

Valores orçados acumulados.

Variação dos valores acumulados.

Analise das variações:

Após todas as informações serem levantadas deve ser feita a análise das variações tendo em vista identificar os motivos que ocasionaram as variações.

Controle Matricial:

Uma forma de análise das variações é o controle matricial onde cada gestor de centro ou de custo receita justifica sua parte.

 

Sugestão de leitura:

http://gestaoescolar.abril.com.br/administracao/gestao-financeira-448591.shtml

 

Controle Orçamentário

ORÇAMENTO DE DESPESAS GERAIS

Nessa postagem de hoje abordaremos os principais conceitos de Orçamento de
Despesas Gerais destacadas no do Livro do Padoveze.
Cabe ressaltar que está é a etapa é uma das mais trabalhosa da elaboração do orçamento, pois é necessário uma peça orçamentária para cada setor da empresa, a cargo de um responsável. Um dos fundamentos da Contabilidade por responsabilidade que deve ser incorporado ao orçamento de despesas gerais é que não existem custos não-controláveis em um empreendimento.

ASPECTOS GERIAS DO ORÇAMENTO DE DESPESAS

Diversos aspectos devem ser observados para a elaboração desta etapa do orçamento, dos quais apresentamos, entre outros, os principais e mais importantes.

ORGANOGRAMA EMPRESARIAL E DEPARTAMENTALIZAÇÃO
O orçamento segue a hierarquia da empresa e o critério mais utilizado para estruturar o sistema de informação contábil orçamentário para incorporar as informações é a departamentalização. Consiste em identificar as menores áreas de responsabilidade, que contém o menor nível de decisão e, portanto, grau de responsabilidade sobre controle, dentro do conceito de centro de custo ou centro de despesa.

ACCOUTABILITY E CUSTOS CONTROLÁVEIS
Nessa etapa é importante que responsável, no menor nível de decisão, tenha o seu próprio orçamento. O fundamento dessa responsabilidade é o conceito de custos controláveis, ou seja, devemos orçar para cada centro de custo (setor, departamento) unicamente os custos gerenciados e controlados pelo responsável pelo centro de custo.
O conceito de custos controláveis depende de um ponto de referência,fundamentado pela contabilidade por responsabilidade. Não existem custos não controláveis para a entidade.
Accountability é a responsabilidade do gestor de prestar contas de seus atos ou a obrigação de reportar os resultados obtidos.

RATEIO NO ORÇAMENTO DE DESPESAS DEPARTAMENTAIS
Algumas despesas são de consumo comum pois atendem vários setores ou centros de custos. Como exemplo, gastos com conservação e limpeza dos edifícios que atingem, também, áreas sem chefia, como corredores e áreas de circulação. Esse são pagos por contrato e atendem toda a empresa ou unidade de negócio.
O rateio desses gastos não é recomendado sob o conceito de accountability. Deve-se sempre orçar a despesa no centro de custo do responsável pela gestão do gasto.

ORÇAMENTO POR ATIVIDADES
As empresas que utilizam o Custeio ABC para os custos devem utilizar o mesmo método para os processos orçamentários. Cada atividade relevante, em que se baseará posteriormente o Custeio ABC, deve ter seus gastos separados em peças orçamentárias, que incluirá a quantidade esperada de cada direcionador de custo da atividade.

CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTAIS DOS GASTOS

Cada despesa deve ser orçada segundo duas características comportamentais. Geralmente são custos e despesas fixas e custos e despesas variáveis.
O ponto-chave na orçamentação das despesas é analisar e detectar seu comportamento, incluindo as variáveis e depois criar uma base de dados para calcular os valores futurosa serem considerados no plano orçamentário em cada centro de custos.
A classificação tradicional para análise do comportamento dos gastos em relação a alguma atividade é a sua separação em custos e despesas fixas e custos e despesas variáveis.

CUSTOS FIXOS COMPROMETIDOS
São os custos ligados intrinsecamente à utilização de um parque fabril ou comercial são os gastos para manter a fábrica ou as vendas em operação. Aluguéis de imóveis operacionais, prestação de arrendamento mercantil de equipamentos, taxas de funcionamento, gastos com associações de classe, contratos de manutenção e conservação de imóveis e edifícios.

CUSTOS FIXOS DISCRICIONÁRIOS
São os gastos administrados e podem ser alterados, dependendo da dotação orçamentária anual e que podem ser evitados ou minimizados. Despesas com publicidade e propaganda, contratos de assessoria e consultoria, benefícios sociais a empregados, doações e subvenções, despesas com treinamento de pessoal.

CUSTOS VARIÁVEIS
Quando o custo tem relação direta e proporcional com o volume de produção, venda ou outra atividade. Materiais diretos e comissões sobre vendas.

CUSTOS SEMIVARIÁVEIS
Custo que tem sua variação diferente da proporção do volume produzido. Gastos com ferramentas, dispositivos, manutenção, materiais auxiliares, materiais de escritório. Por exemplo, dado um aumento de produção, o custo aumentar, mas não o mesmo percentual do aumento do volume, ele será um custo semivariável.

CUSTOS SEMIFIXOS
A diferença do semifixo para o semivariável é que o segundo parte do valor zero, ou seja, se não houver produção ou venda, é possível que não haja gasto. Já o custo semifixo sempre apresentará o gasto da parte fixa. Têm uma parcela fixa e uma parcela que varia com a produção. Despesas com telefone, energia elétrica, água e esgoto, contratos de consumação mínima são exemplos desse caso.

CUSTOS ESTRUTURADOS
Quando há variação em relação ao elemento sob o qual é estruturado ou ligado, e é a causa de seu valor maior ou menor. Despesas de viagens relacionadas com a quantidade de vendedores, assistentes técnicos e compradores, despesas de consulta a entidades de proteção ao crédito, que estão relacionadas com os pedidos de venda e análise de crédito a serem efetuados, despesa de cobrança com duplicatas são estruturadas em relação à quantidade de duplicatas emitidas.

DESPESAS A SEREM ORÇADAS

Cada departamento deverá haver uma peça orçamentaria que compreenda as despesas de sua responsabilidade e administração. São quatro grupos de despesa: mão-de-obra direta e mão-de-obra; consumo de materiais indiretos; despesas gerais departamentais; depreciações e amortizações departamentais.

MÃO-DE-OBRA
Remuneração paga aos funcionários e os encargos sociais incidentes. Salários, horas extras, prêmios de venda, prêmios de produção, adicionais legais. Encargos legais, férias, décimo terceiro salário, assistência médica, alimentação, transporte de funcionários, plano de aposentadoria.

DADOS QUANTITATIVOS
Número de funcionários por centro de custo, direitos e indiretos; horas a serem trabalhadas por centro de custo, diretas e indiretas.

CONSUMO DE MATERIAIS INDIRETOS
Materiais auxiliares, ferramental e dispositivos, combustíveis, lubrificantes, material de manutenção, material de conservação e limpeza, materiais de segurança do trabalho, material de expediente, material de escritório.

DESPESAS GERAIS  DOS DEPARTAMENTOS
São as demais despesas de consumo dos centros de custos ou atividades, conforme o plano de contas utilizado pela empresa. As mais comuns são: energia elétrica; telecomunicações e comunicações; despesas de viagens, estadias e refeições; gastos com consumo de água e esgoto; publicidade, propaganda, brindes, anúncios, publicações; comissões sobre vendas; aluguéis e arrendamento mercantil; fretes e carretos de venda; outros fretes e carretos não incorporados ao custo dos materiais; seguros de todos os tipos; serviços terceirizados; outros serviços de terceiros não incorporados ao custo dos materiais; consultoria, assessoria, auditoria externa; despesas legais; serviços autônomos.

DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES
No orçamento, deve-se colocar os bens e direitos já existentes e os que serão adquiridos durante o exercício orçamentário e decorrente do orçamento de investimentos.

PREMISSAS E DADOS BASE

Metodologia muito válida no processo orçamentário das despesas é a construção de um conjunto de premissas para validar o processo de orçamentação das principais despesas de forma genérica.

PREMISSAS PARA O ORÇAMENTO DE DESPESAS
Construídas com base no cenário conjuntural adotado pela empresa, com análise de ambientes e cenários. Servem para delinear as demais premissas específicas de cada área. Elaboração de premissas antecede processo de cálculo das despesas a serem orçadas, por isso a importância de serem divulgadas de forma transparente e direta para todos os envolvidos.

Principais formas: painel de aumentos periódicos, correção de preços (indexação), ajustes em relação aos dados-base, percentuais relativos a sazonalidades, valores-base para serem referenciais para cálculos futuros.

ELABORAÇÃO DOS DADOS-BASE
São os dados do passado, percentuais a serem aplicados em outros valores, dados das premissas gerais já estabelecidas, dados já conhecidos para o próximo exercício.
Convém preparar um conjunto de dados que oriente a elaboração de cada peça orçamentária de cada centro de custo, aos quais denomina-se de dados base. Essas dados incluem:

  • dados e informações do passado;

  • dados percentuais já conhecidos a serem aplicados em outros valores a serem orçamentados;

  • dados das premissas gerais já estabelecidas;

  • dados já conhecidos para o próximo exercício (novos salários, quantidade de pessoas, etc).

ORÇAMENTO DE DESPESAS GERAIS

Simulador de Orçamento Familiar

  Encontramos este simulador de orçamento familiar que permite calcular a diferença entre rendimentos e despesas, bem como avaliar seus impactos.
  Para tanto, o simulador disponibiliza campos que devem ser preenchidos com os valores referentes da maneira mais realista possível.
  O simulador classifica os tipos de receitas e depesas e os separa por abas, a fim de facilitar o entendimento de todos os tipos de interessados:
Passo 1 de 9
Passo 4 de 9  Ao final, o simulador exibe o resultado obtido no cálculo do orçamento, um parecer sobre o valor obtido, divide o orçamento em itens e mede o peso dos créditos no orçamento familiar.
passo final
  O simulador pode ser acessado no site do Plano Nacional de Formação Financeira, o TODOS CONTAM: http://www.todoscontam.pt/pt-PT/Principal/Paginas/Homepage.aspx
  Além disso o site oferece outra ferramentas para um gerenciamento financeiro simplificado.
Simulador de Orçamento Familiar

Orçamento de Vendas e Produção

O Orçamento de Vendas é o ponto-chave do orçamento operacional, pois todo o processo de planejamento operacional acontece com base na expectativa da demanda de seus produtos para o período a ser orçado. Basicamente, o Orçamento de Vendas passa pelas seguintes etapas:

  • Previsão de vendas em quantidades para cada produto;
  • Previsão dos preços para os produtos e seus mercados;
  • Identificação dos impostos sobre as vendas;
  • Orçamento de vendas em moeda corrente do país.

O Orçamento de Produção é sucessivo ao de vendas e quantitativo. Esse orçamento é importante para a programação operacional da empresa e dele decorre o orçamento de consumo e compra de materiais diretos e indiretos, bem como é a base de trabalho para os orçamentos de capacidade e logística. O orçamento de vendas em quantidades por produto e a política de estocagem de produtos acabados são dados importantes para o orçamento de produção.

Fonte: Controladoria Estratégica e Operacional – Clóvis Luís Padoveze – Capítulo 16.

Orçamento de Vendas e Produção

‘Colocando na frente aquilo que está acontecendo hoje…’- Orçamento.

Não há nada de especial para se fazer um orçamento, basta apenas colocar no sistema de informação contábil, no módulo orçamentário, os dados que deverão acontecer no futuro, dentro da melhor visão que a empresa tem no momento de sua elaboração.

Dentre alguns propósitos do planejamento orçamentário temos o orçamento como sistema de autorização, projeções e planejamento, comunicação e coordenação, motivação, avaliação e controle e fonte de informações para tomada de decisão.Na elaboração de um processo orçamentário é muito importante que toda a estrutura hierárquica com responsabilidade orçamentária participe, e para essa estruturação utilizamos alguns princípios gerais como, objetivos, envolvimento de gestores,comunicação integral, expectativas realísticas, aplicação flexível e e reconhecimento dos esforços individuais e de grupos.

Mas quais são as vantagens do orçamento?

O orçamento formaliza as responsabilidades de planejamento, fornece expectativas para julgamento de desempenho subsequente e ajuda os administradores na coordenação.Para tanto se faz necessária uma cultura orçamentária dentro da empresa.

Mas quais são os tipos de orçamento?

De tipos de orçamento contamos com o orçamento estático, flexível, gestão por atividades, ajustado e corrigido.

Mas e qual a estrutura do Plano Orçamentário?

Na estrutura do plano orçamentário temos três segmentos, o operacional, que engloba todos os orçamentos específicos, de investimentos e financiamentos, restrito a algumas pessoas e o de caixa, que consolida todos os orçamentos.

Controladoria Estratégica e Operacional/Clovis Padoveze/ Cap. 15.

‘Colocando na frente aquilo que está acontecendo hoje…’- Orçamento.

Olá, mundo contábil!

Este é o nosso primeiro post. E a partir de hoje traremos semanalmente uma nova publicação sobre planejamento e estratégia orçamentária pública ou privada.

Surgirão assuntos como plano orçamentário,  orçamentos de vendas e produção,  orçamentos de materias e estoque, orçamentos de investimentos e financiamentos e outros temas de controladoria. Tudo isso correlacionado com a atual situação e a projeção futura financeira brasileira.

Então voltem logo, já que em breve estaremos lançando nossa primeira matéria

Olá, mundo contábil!